sexta-feira, 26 de junho de 2015

Clínica demite funcionários após vazamento de imagens do corpo do cantor Cristiano Araújo


Os funcionários da clínica de tanatopraxia que divulgaram nas redes sociais fotos e vídeos do corpo do cantor Cristiano Araújo durante preparação para o velório foram demitidos por justa causa na noite desta quinta-feira. A Polícia Civil de Goiás, que investiga o vazamento das imagens, informou que as pessoas que participaram do ato podem ser condenadas à pena de 1 a 3 anos por vilipêndio a cadáver.
Reprodução
No vídeo, feito com a câmera de um telefone celular, uma funcionária da Clínica Oeste, localizada em Goiânia, avisa que vai se aproximar do corpo para mostrar o rosto do cantor. "Vou virar para cá para mostrar o..." e revela o rosto de Cristiano. Ela ainda conversa com o colega e diz "dá um tchau". Em outro momento, ela ainda pede para que o outro funcionário mexa no corpo de Cristiano. "Tira a costela", diz, para mostrar novamente o rosto do artista. 

A clínica divulgou, em nota, que “repudia com veemência o ato dos dois funcionários que, de maneira mórbida, gravaram e divulgaram tais imagens” e que “ já tomou as providências legais para efetuar as demissões por justa causa”. O vazamento das fotos e vídeos do corpo do artista gerou revolta na internet. 

Além disso, a empresa afirmou que a equipe assina um regulamento interno de trabalho e Ordem de Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho individual para cada caso. O termo proíbe que “toda e qualquer etapa do trabalho desenvolvido na empresa seja gravado, fotografado e, principalmente, divulgado”.

Por meio de nota, a clínica ainda ressalta o compromisso com a ética, a transparência, o zelo pela prestação do serviço e o respeito às famílias, e se solidariza com todos os que, como ela, repudiam tal ato.

Também por meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás diz que a Polícia Civil confirma que as imagens do corpo foram feitas na clínica, e descarta envolvimento do IML no caso. O documento informa ainda que o resultado das investigações da polícia será encaminhado para o Poder Judiciário e os responsáveis podem pegar até três anos de prisão.



Fonte: Em.com.br

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